sexta-feira, 1 de junho de 2007

NÃO CONTAVAM COM MINHA ASTÚCIA

Ai, ai, essa seleção...Basta enfrentar um adversário um pouco mais técnico, que o Brasil, leia-se Dunga, não sabe o que fazer. O time da Inglaterra não é de todo mal, talvez o melhor nos últimos 15 anos, mas eles são nossos fregueses históricos. Se dizem que os britânicos nunca mudaram seu estilo de jogo, marcação forte e jogadas aéreas, a seleção brasileira é a mesma desde que Parreira reassumiu o time em 2002. O novo técnico, Dunga, nada fez para mudar o esquema tático. Mas também, o que se pode esperar de quem começou agora? Talvez seja essa a única tática que o ex-capitão conheça.
O técnico calouro ainda não fez sua estréia em jogos oficiais, a Copa América será sua primeira competição. Quando foi escolhido para assumir era apenas conhecido por ser um líder nato dentro de campo. Imaginou-se que essa liderança fosse se refletir no comando da seleção brasileira. Ledo engano. No primeiro embate com as estrelas do time, Kaká e Ronaldinho, quis expôr o pedido de dispensa dos jogadores e acabou comprando uma briga maior do que podia enfrentar. Pois se os dois pediram para não jogar a Copa América, por que vão jogar os dois amistosos contra Inglaterra e Turquia? Terá o ex-volante, bravo e valente, cedido a pressão de patrocinadores e da própria CBF? Ou será que nem precisou pressionar muito?
Pior do que o amadadorismo de Dunga, é o do seus convocados. Em suas palavras o treinador disse que seu estilo é o de dar chance a TODOS. Ou seja, é só cruzar os dedos e esperar a vez. É difícil acreditar que Dunga será nosso técnico na Copa do Mundo de 2010. Alguém que nunca esteve no comando de um time e é contratado para motivar os jogadores, é exatamente o que a seleção brasileira não precisa. Um time que terá poucas partidas até o Mundial, e pouco tempo para treinar, precisa de um técnico que resolva. Que prepare um time e acredite nele. Precisa de um verdadeiro líder fora de campo, não de um palestrante motivacional. Fosse assim, deveriam ter chamado o Bernardinho, técnico da seleção de vôlei.

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