TERÇA INSANA, CENA 1
O governador Requião, naquele estilo tresloucado, fez menção de defender o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, no arroubo (atenção, do verbo arroubar) contra o Senado Federal brasileiro. Lembrou que Lula, em outros tempos, havia contabilizado 300 picaretas no Congresso e que nas declarações na Índia relevou as declaração do amigo-fraterno com frase clássica: eu cuido do Brasil, Chávez cuida da Venezuela. Uma contradição, vale dizer, já que o governo brasileiro, em sua empreitada internacionalista, mantém tropas no Haiti. Ora, os haitianos que se cuidem. Ah, é diferente né?
Dito tudo isso, Requião decidiu não pisar em ovos. O assunto era pedágio e ele criticou a bancada federal em Brasília. Mas ficou nisso. Quanto a Chávez, censurou-o. "Foi uma declaração indevida. Ele não tinha nada que se meter com as questões do Brasil". Pelo jeito, os ares de Paris fizeram bem.

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