quinta-feira, 14 de junho de 2007

O HORROR

Na coluna Et Cetera do seu Paulo, em "O Estado do Paraná" desta quinta-feira, uma historinha (este é o título da nota, aliás) de afugentar criança da sala. Leia primeiro, depois eu comento.

Historinha

O fim da amizade entre o governador e o jornalista (Fábio Campana) acaba com uma história que vem desde a infância. Campana, que chegou a ser secretário de Estado no primeiro governo Requião, nos últimos tempos era freqüentador quase diário da Granja do Canguiri. Hoje, o colunista - até então admirado por sua bagagem cultural e inteligência - virou sinônimo de um diabo. Essa Freud também explica.


Deixa eu entender. A nota como, de resto, toda a coluna de hoje (14), se ocupa em revelar a relação algo alcoviteira de um membro notório da imprensa e o governador Roberto Requião. Nada de censura ao convescote explícito e à comprovada relação viciada entre jornalista e governo - aquela que tilintava feliz até a eleição do ano passado.
Consta na nota que Campana era um cortesão de Requião na Granja Cangüiri até que tomasse outro rumo. Mas não por iniciativa própria. O governador decidiu fechar a torneira da teta úbere da vaca pública e o colunista-conselheiro, então, bandeou-se para o outro lado.
Se há algum pecado nisso? Besteira. Pelo jeito já foi ungido como herói e incluído em rol supimpa. Vá lá: Pedro Henrique Xavier, Sérgio Botto de Lacerda, Heron Arzua, Rogério Distéfano e, agora, Fábio Campanha, ops, Campana.
Eu já escrevi lá atrás, mas não custa repetir: com essa imprença, Requião ainda sai santo e com pecha de democrata histórico.

P.S.: Imagine, Campana até outro dia enaltecia o foguetório do Doático. No bom sentido, é claro.

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