sexta-feira, 8 de junho de 2007

IMPRESSÃO DIGITAL

Repare: o número de manifestantes que se reuniu ontem para bradar contra a divisão da pracinha de Batel é inversamente proporcional ao tempo dedicado na mídia ao protesto. De longe, o movimento soa tão bizarro quanto os ecochatos que se acorrentam em árvores. Não que se queira fazer aqui um poema concreto na verdadeira acepção da palavra, mas essa sanha anti-progresso parece coisa, assim, de quem vê com olhar de desconfiança qualquer sinal de acomodação urbana. Só falta ressuscitarem o tílburi de praça, o chapéu Panamá e a braguilha de botão.

Mais na coluna Toda Política do JE.

Nenhum comentário: